domingo, 15 de fevereiro de 2009

Papo de Boteco - Com Jurandir Filho e Mauricio Saldanha - Parte Final




Aleluia!! A última parte da entrevista que Luiz Modesti fez com Jurandir Filho e Mau Saldanha do Rapaduracast. Obrigado a todos que acompanharam, ao Bidú que me ajudou com a edição e muito, mas muuuito obrigado a Jurandir e Maurício, pela generosidade de conceder essa entrevista, pelo seu tempo e pela amizade dos dois. Quem conhece o trabalho de vocês sabe o quanto os seus trabalhos são bons e como o futuro de vocês é gigantesco.




Links dos sites comentados:

Portal Cinema com Rapadura

http://www.cinemacomrapadura.com.br

Quadrinhofilia - Blog do ilustrador José Aguiar

http://joseaguiar.com.br/blog/

Rapaduracast - o podcast do Portal Cinema com Rapadura

http://www.cinemacomrapadura.com.br/blog/category/rapaduracast/

Cabine Celular

http://www.cinemacomrapadura.com.br/blog/category/cabine-celular/

domingo, 25 de janeiro de 2009

Papo de Boteco - Com Jurandir Filho e Mauricio Saldanha - Parte V




Chegamos a parte V e penúltima da genial entrevista concedida a Luiz Modesti por Jurandir Filho e Mau Saldanha do Rapaduracast. Agora sim só falta1 parte p/ postar



Links dos sites comentados:

Portal Cinema com Rapadura

http://www.cinemacomrapadura.com.br

Quadrinhofilia - Blog do ilustrador José Aguiar

http://joseaguiar.com.br/blog/

Rapaduracast - o podcast do Portal Cinema com Rapadura

http://www.cinemacomrapadura.com.br/blog/category/rapaduracast/

Cabine Celular

http://www.cinemacomrapadura.com.br/blog/category/cabine-celular/

sábado, 24 de janeiro de 2009

conga na boca do cachorrão parte V e VI

5


lá fora dá as chave prum piá, do lado da gente a gordinha e um dos viado pela-saco do caralho cum voz de pato do banhero. olho o rabo dela, ela ri, a gordinha ri. chega otro viado pela-saco do caralho cum voz de pato, todo mundo dá bejinho. todo mundo ri. mais bicho morto pra apertá, ela diz que não, alguma coisa, chega o piá e abre a porta do carro, ela diz tchau, dá nota pro moleque e entra. entro, carro cheroso, ela me dá um bejo, boquinha macia, quente, dente lisinho de grã-fina, gosto bom, a preta tem vão na boca, murro do macho dela, o toco do dente machuca a língua, mais é apertada a bicha. liga o carro, sai saindo de leve, liga musiquinha, é, musiquinha em tudo que é lugá. pára no sinal, brilho frio de vermelho, pingo de garoa, amarelo, verde, ela bota a marcha, aproveita e alisa a cabeça do pau, unha feita, cumprida, unha de mulé que dorme de dia, o bicho emborracha, abro o cinto, o zíper, tiro o pau, enverniza, ela segura cuma mão, coa otra dirige, soca uma punheta devagá, saca o troço, pára no sinal, vermelho frio, dá pra vê a garoa. boquinha quente, língua macia, passa de leve na cabeça e engole, fica cos pentelho que nem bigode, vai e vem coa boquinha, verde, o carro atrás buzina, ela ri, engata a marcha e sai, o carro passa do meu lado, a gordinha cum viado pela-saco do caralho e voz de pato do lado, o otro no banco de trás, buzina, passa rápido. vermelho, a gordinha pega o finzinho do verde, vai longe, ela ri, pega de novo, vai e vem, aperta as bola, passa as unha de leve, o pau contrai, lateja, cachorrão sabia das coisa. procuro o buraco dela, ela ri, tira minha mão, diz que não sem saí som, só mexe a boca, engata a marcha, num sei onde vai, mais é quente, vermelho frio cada vez mais molhado, saliva grosso, baba na pica, verde sem amarelo, vermelho, a gordinha tinha rabão, o riso do pato de lado, desossá os pato, dá pino, batê na cara, viado pela-saco do caralho, vermelho, só vermelho, verde, chuva grossa no mesmo lugá, a preta, as pedra da preta, a grana de megadete, a preta, as corda da barriga, o caminho da felicidade, verde, chuva grossa no mesmo lugá, vermelho, baba, arroto de sortido, nesaldina e blequeleibou, pato do caralho, a preta, a preta, a preta. vermelho quente, deságua, chove grosso que nem corda, que nem corda, ela ri, brilho na cara, na boquinha, vem dá bejo, viro a cara, lambuza meu pescoço. verde, engata a marcha.

6


reconheço as rua, os lado da obra, será que ela qué i pra obra? musiquinha de rico, cedê-sade diz a capinha de plástico riscada de gilete, carro quente, painel azuzinho, ela acende cigarro de mulé, cumprido cum barra de florzinha, puxa fundo, põe na minha boca, trago, o cigarro falha, o ar escapa antes do gosto, ela aponta o porta luva, abre a portinha, tira um pacotinho, joga no meu colo, o pau pensa que é coele e vira de lado. abro, chero, dechavado, madera de lei, seguro o cigarro co canto da boca, fecho miúdo o olho, seda, tiquinho não, charola, vela, carco fumo, chero bom, dechavado, enrolo quase seco, bazu pra sê bom tem que sê assim, num pode sê babado senão apaga fácil, cachorrão sabia das coisa, cum dona assim é mostrá perfeição, vai devagá, vira aqui e lá, enrola, que isso dona? buchinha na bolsa, capa de cedê-sade, giletinha, vermelho, divide quatro carrerinha, limpa o nariz, passa o cedê-sade, pega o bazu, acende, fuma fundo, fuma grosso, notinha de cem de canudo, lisinha, fungo fundo, agulha no fundo da cabeça, vem a gosma da barriga, a boca enche de espuma, engulo amargo, vontade de ri, porque é que a dona dirige? devia sê eu, sô o macho, se o pato dirige, eu dirijo, passa a bola dona, isso de cem fica comigo, discreto, cachorrão disse. fico segurano o cedê-sade, dô ua bola que a cabeça enche, rio, ela ri, tira o vidrinho azul da bolsa, pinga no olho, dá pra mim, friozinho. entra numa rua estreita, escura, rua da obra, vira pra direita, parece que vai entrá no cantero, faz um balão, entra na boca do prédio da frente, a garage abre, o carro escorrega macio pro escuro, passa entre os carrão, esse lugá é a festa. pára, desliga o som, desliga o moto, puxa a chave, pega a bolsa. pulo do carro, podia catá a dona, levá o carro, dá a dica, meia hora tudo feito, fim de obra, pedra da preta e até cervejada co megadete, bebe aí mais forte camarada, mas cachorrão disse pra i lento, pegá confiança, tê paiência, tem paciência mais-forte.


Por William Teca

Continua

Papo de Boteco - Com Jurandir Filho e Mauricio Saldanha - Parte IV

Chegamos a parte IV da genial entrevista concedida a Luiz Modesti por Jurandir Filho e Mau Saldanha do Rapaduracast. Agora sim só faltam 2 partes p/ postar(prometo)


.

Links dos sites comentados:

Portal Cinema com Rapadura

http://www.cinemacomrapadura.com.br

Quadrinhofilia - Blog do ilustrador José Aguiar

http://joseaguiar.com.br/blog/

Rapaduracast - o podcast do Portal Cinema com Rapadura

http://www.cinemacomrapadura.com.br/blog/category/rapaduracast/

Cabine Celular

http://www.cinemacomrapadura.com.br/blog/category/cabine-celular/

domingo, 14 de dezembro de 2008

Papo de Boteco - Com Jurandir Filho e Mauricio Saldanha - Parte III

Chegamos a parte III da genial entrevista concedida a Luiz Modesti por Jurandir Filho e Mau Saldanha do Rapaduracast. Agora só faltam 2 partes p/ postar.


Links dos sites comentados:

Portal Cinema com Rapadura

http://www.cinemacomrapadura.com.br

Quadrinhofilia - Blog do ilustrador José Aguiar

http://joseaguiar.com.br/blog/

Rapaduracast - o podcast do Portal Cinema com Rapadura

http://www.cinemacomrapadura.com.br/blog/category/rapaduracast/

Cabine Celular

http://www.cinemacomrapadura.com.br/blog/category/cabine-celular/

conga na boca do cachorrão - Parte III e IV

3


dois cara se pegano perto da pia, uma gordinha no meio deles, alisa o pau de um, o otro aperta os bico das teta dela, nem me liga. entro num cubículo, o pau começa a mijá antes de abri a calça, o primero jorro pega pela metade, foi quase. diabo de nóia. espremo a cabeça, pinga um pingo grosso, baba de porra, chicoteio a pica e o pingo gruda na parede, saio fora. a gordinha leva por trás e bola gato no otro, lavo a mão na pia mais longe, lavo a cara, passo água na nuca, enxugo na calça pra disfarçá o jorro. olho vermelho, arroto sortido de cana. um cigarro.

4


porra de musiquinha de paquito, mais alta, a dona dança do lado da mesa. chego, ela tá chumbada, segura minha cintura, esfrega a xana no meu joelho, é mais baxa, vira de costa e se encocha, o pau emborracha, levanta os braço, rebola, perfume bom. de trás vem alguém, aperta as teta dela, ela olha e ri, um viado pela-saco do caralho cum voz de pato, se folgá desosso. ela dá risadinha, o pato também, dá bejinho, que nem minininha de escola, ela senta e convida o pato, me apresenta, o pato dá a mão mole, parece um bicho morto, olha pra ela de canto, dá risadinha, todo mundo dá risadinha. ela diz que o pato corta o cabelo dela, se despede. cai fora, viado pela-saco do caralho. ela ergue a mão, o ninja volta, vira e volta, dois copo, vai meu vale todo na brincadera, tomara que compense e role as pedra da preta. ela acende o cigarro cumprido, gospe de novo a fumaça de lado, segura o cigarro que nem passarin, passarin rolinha de olho vermelho, a fumaça cara de cavera, encosto nessa mina, o alvará dela venceu. cigarro aceso, ela olha, passa o tino, será que saca o naipe, nem é coroa, pió é que emborracha o pau, só o primero gole dessa porra presta, depois fica aguado. ela tá calada, séria, nem ri, será que foi o pato? diz algua coisa, a voz dela tá pastosa, tá cum cinza cumprida, dô um gole fundo pra faz valê o deizão, ela deixa o copo intero, nem toca, pega a bolsinha na cadera, faz sinal pro ninja, cochicha no ovido dele, dá risada. pego o copo dela, dô um gole, parece nesaldina, seco, bate que nem martelo, bom, lá no fundo. tá quente aqui, porra de musiquinha alta de paquito. sai saindo, digo que quero pagá a conta, dinhero dos vale, as pedra da preta, o dinhero do megadete, caminho lento, pé de porco, ela gruda de lado, segura a cintura, os viado pela-saco do caralho cum voz de pato continua de risadinha. a luz da entrada é forte, a porta fecha, parece porta de faroeste, pra lá e pra cá, ela pega o papel das bebida, fala alguma coisa pro negão da entrada, o cara é grande, mas é lento, dava pra corrê, pisante de borracha eu, ele de sapato, ficava coa grana das pedra da preta, de megadete, se bobiá é martelo bem dado, rabo de arraia. ele dá pra ela uns papelzinho colorido, ela dá risada, o negão me olha no olho, manja a minha, balança a cabeça, balanço na minha, deve tê dado o pino pra tá aqui, mais gordo que forte, martelo bem dado é pá bola, já era, já elvis, que nem dizia cachorrão. viva! ela gritava, esperano por mim do lado de fora.

Por William Teca

Continua

Papo de Boteco - Com Jurandir Filho e Mauricio Saldanha - Parte II





Eeeeeeeeestamos de voooltaa! Ta ai a segunda parte do nósso videocast com Jurandir Filho e Mau Saldanha. Em breve postarei as próximas partes.
Enquanto isso, curtam ai.




Links dos sites comentados:

Portal Cinema com Rapadura

http://www.cinemacomrapadura.com.br

Quadrinhofilia - Blog do ilustrador José Aguiar

http://joseaguiar.com.br/blog/

Rapaduracast - o podcast do Portal Cinema com Rapadura

http://www.cinemacomrapadura.com.br/blog/category/rapaduracast/

Cabine Celular

http://www.cinemacomrapadura.com.br/blog/category/cabine-celular/